sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Virá


“[...] Assim podendo ser, como providência cautelar antecipatória de ofício, hei por bem determinar que seja suspensa ( sic ), a partir de agora, todos os processos relativos a promoções por merecimento, no âmbito do Ministério Público do Estado do Maranhão, pelo menos até que se tenha uma posição mais assentada do CNMP - Conselho Nacional do Ministério Público sobre o tema. Submeto mencionada alternativa ao crivo homologatório do Egrégio Plenário, na forma do art.102, do RICNMP. Quanto à liminar requerida pelo autor, - em cuja exposição diviso substanciosos argumentos -, reservo-me no direito de apreciá-la após a manifestação das autoridades apontadas como autoras dos atos acoimados de ilegais, assim como dos demais interessados no desfecho deste processo. Para tanto, determino sejam expedidas intimações pessoais às dignas autoridades apontadas como autoras dos atos aqui atacados, assim como aos interessados diretos, Promotores de Justiça JOSÉ ALEXANDRE ROCHA, JERUZA CAPISTRANO PINTO BANDEIRA, JOSÉ MÁRCIO MAIA ALVES, para que se manifestem, se quiserem, dentro do prazo legal. Determino, de igual modo, a expedição de editais para satisfazer as determinações do art.105, do RICNMP. Após, voltem-me conclusos.”


Liminar publicada no site do Conselho Nacional do Ministério Público, concedida nesta quinta-feira (29/11), pelo Conselheiro Sérgio Alberto Frazão do Couto, nos autos do Processo nº 0949/2007-94, movido pelo colega Celso Coutinho (leia a íntegra da petição aqui). Anote-se que, antes, o processo fora distribuído para o Conselheiro Sandro José Neis, que, para evitar decisões conflitantes, manifestou-se pela redistribuição, em virtude de conexão com os Procedimentos 0783/2007-14 e 0517/2007-83.


Mais uma oportunidade para a administração superior do Ministério Público tentar reconciliar-se com um mea culpa, ou não. Por qual razão preferiria continuar defendendo promoções por laços de grupo, família ou favor? Esses resquícios de colonialismo temporão precisam ceder espaços para os bons costumes da isonomia, do respeito que cada colega promotor tem direito.


Felicitações aos colegas Celso Coutinho e Flávia Valéria. Seus gestos ficarão gravados na história das mudanças que o Ministério Público do Maranhão haverá de construir. Pois virá o dia em que seremos iguais, não por favores, mas por essas lutas.

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Atualizado em 06/12 - 22:00 - O Conselho Nacional, por unanimidade, adotou os fundamentos e a proposição feita pelo Conselheiro Relator, quanto à suspensão das promoções por merecimento e antiguidade no âmbito do Ministério Público do Estado do Maranhão, até a 17ª Sessão Extraordinária, a realizar-se no dia 17/12/2007. O Conselheiro Raimundo Nonato se deu por impedido [Fonte: Site do CNMP].

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Cidadãos


A Câmara Municipal de Santa Luzia, nesta quinta-feira (29/11), às 19:00 horas, confere títulos de cidadania aos colegas promotores Celso Coutinho, Fabíola Ferreira, Leonardo Tupinambá e Lindonjonson Sousa. Com certeza, reconhecimento à atuação destacada do Ministério Publico naquela cidade. Os promotores Joaquim Ribeiro e Fabíola são os atuais titulares.

A honraria soa como desagravo, pois a comunidade reconhece publicamente os méritos do colega Celso Coutinho, que lhe foram injustamente subtraídos pelos conselheiros Eliza Brito, Suvamy Meireles, Terezinha Guerreiro e Rita de Cássia, na sessão do Conselho Superior em 05/11.
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Aos novos cidadãos luzienses, nossos aplausos!
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terça-feira, 27 de novembro de 2007

Arari e Porto Franco

No Diário do Poder Judiciário desta segunda-feira (26/11), às fls. 175/176, foram publicados os editais nº 99/07, de remoção para a Promotoria de Porto Franco, pelo critério de antiguidade, nº 100/07, de remoção para a Promotoria de Arari, pelo critério de merecimento. Os prazos de inscrição se encerram na quinta-feira (29/11).
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domingo, 25 de novembro de 2007

"I have a dream"

Martin Luther King


Ao poder tenho tudo para dar
menos a minha dignidade,

pois me humilha e humilha o rei.”


Com esse vaticínio de Djalma Marinho, invocando o dramaturgo espanhol Calderón de La Barca (1600-1681), o colega Celso Coutinho empunhou sua petição ao Conselho Nacional do Ministério Público.


O cometido por alguns membros do Conselho Superior, na sessão de 05 de novembro, com certeza, foi desses atos em que, flexionada a dignidade, quem a cedeu e quem lha exigiu, por muito tempo, vai suportar o peso da humilhação. Um ludíbrio inexorável do qual jamais deverão reclamar silêncio.


O Ministério Público é instituição maior, que não pode aceitar silente condutas que o amesquinhem. O desrespeito ao colega Celso Coutinho incomodou todos os promotores de justiça. Afinal, com dissabor, cada um sentiu que, estivesse concorrendo no lugar dele, naquelas condições, para a satisfação de meros caprichos familiares, seria, igualmente, vítima da mesma retumbante injustiça; e clamaria repreensão aos autores da desdita.


O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!", dizia Martin Luther King. E muitos colegas vêem extasiados o silêncio de nossa Associação.


O pedido de controle administrativo do colega Celso é seu grito pela justiça. Em momento algum desabona os colegas que figuraram na lista tríplice. Nem sequer fustiga o consabido pântano dos interesses em que sucumbiu a dignidade dos seus algozes. Tão-somente reclama a conduta desses conselheiros que o desrespeitaram ao lhe furtarem o mérito que tem construído em seus anos de Ministério Público.


[...]


Os Promotores de Justiça JOSÉ ALEXANDRE ROCHA, JERUSA CAPISTRANO PINTO BANDEIRA e JOSÉ MÁRCIO MAIA ALVES possuem extenso e indiscutível mérito. Não é isso que se questiona.


O que se quer saber é se este signatário é Promotor de Justiça sem as qualificações dos mencionados acima. O que há de objetivo que nos distancia? Possuo mais de dois anos na entrância, enquanto os colegas JOSÉ ALEXANDRE ROCHA, JERUSA CAPISTRANO PINTO BANDEIRA e JOSÉ MÁRCIO MAIA ALVES contam com poucos meses.


Sem deixar no oblívio o mérito desses Promotores de Justiça, é preciso enfrentar o seguinte questionamento. Com dois anos na entrância o que fiz (ou deixei de fazer) eu, ora signatário, para não ter o mesmo mérito dos Drs. JOSÉ ALEXANDRE ROCHA, JERUSA CAPISTRANO PINTO BANDEIRA e JOSÉ MÁRCIO MAIA ALVES? Estava eu, será, ferrado pela tsé-tsé?


Para excluir da lista tríplice os promotores de justiça com mais de dois anos na entrância, preferindo-se os que contam poucos meses, é injuntivo mostrar o que estes fizeram de excepcional capaz de fazê-los superar em mérito os mais antigos. E isso não se trata de uma vontade minha. Trata-se de seguir o preconizado na legislação específica (sentido lato).”


[...]


A petição foi autuada no CNMP em 21/11/07, sob o nº 0949/2007-94, e distribuída ao relator Sandro José Neis. Leia o texto integral aqui. E, para rememorar a sessão de 05/11/07, clique aqui.


Parafraseando aquelas vozes de M. L. King, acalentamos um sonho: o dia em que nenhuma promoção no Ministério Público do Maranhão for ditada por laços de grupo, família ou favor, porque seus conselheiros serão os primeiros ciosos promovedores de justiça.


Excelentes


Dois excelentes colegas disputam a presidência da AMPEM, no próximo dia 10/12, para o biênio 2008/2009: Fábiola Fernandes Faheina Ferreira e Pedro Lino Silva Curvelo.

Fabíola, titular da 2ª Promotoria da Comarca de Santa Luzia, coordena a chapa “Trabalho e Determinação”. Foi integrante do Conselho Fiscal (2004-2005). Tem o apoio da atual diretoria, na qual foi eleita 2ª Tesoureira (2006-2007).

Pedro Lino, titular da 3ª Promotoria da Comarca de Caxias, coordena a chapa “Ampem Forte Atuante e Independente.” Foi 1º Secretário (2000-2001) e 1º Vice-Presidente (2002-2003).

“O Parquet” saúda os colegas concorrentes, fazendo votos por uma disputa de idéias que fortaleçam os laços associativos e o respeito aos valores democráticos dentro do Ministério Público.

Logo de início, clamamos para que se evitem os factóides, as “verdades” de última hora, que, ao final das campanhas, infantilizam a maioria dos processos eleitorais.

“O Parquet” divulgará, com prazer, as propostas de ambos. O material digitado ou digitalizado poderá ser encaminhado para o email juarezxyz@gmail.com. No quadro à direita, disponibilizaremos links para as páginas oficiais que as chapas criarem na internet.

Boa campanha e boa sorte! A AMPEM é de todos nós!


sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Remoções

Publicados no Diário do Poder Judiciário, de 20/11/07, os seguintes editais para remoções. O prazo para as inscrições encerra-se nesta sexta (23/11).

91/07 – (A) 1ª Entrância – Passagem Franca
92/07 – (M ) 1ª Entrância – Icatu
93/07 – (A) 1ª Entrância – Santa Luzia do Paruá
94/07 – (M) 1ª Entrância – Buriti Bravo
95/07 – (A) 1ª Entrância – Igarapé Grande
96/07 – (M) 1ª Entrância – Buriti
97/07 – (A) 2ª Entrância – Barreirinhas
98/07 – (M) 2ª Entrância – Lago da Pedra (2ª PJ)
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Solenes


Foi na segunda-feira (19/11) a posse dos colegas eleitos para o Conselho Superior em 01/10/07. O mandato se estende até 11/2009. São titulares os colegas Eduardo Jorge Hiluy Nicolau, Marco Antonio Anchieta Guerreiro, Rita de Cássia Maia Baptista Moreira, Suvamy Vivekananda Meireles e Nilde Cardoso Macedo Sandes. São suplentes os colegas José Argolo Ferrão Coelho, Regina Maria Costa Leite, Paulo Roberto Saldanha Ribeiro, Selene Coelho de Lacerda e José Antonio Oliveira Bents.

O ato ocorreu no plenário de reuniões do Colégio de Procuradores. Mas a autocrítica perdeu a modesta solenidade.

Para a próxima segunda-feira, (23/09), a partir das 8 horas, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, estão agendadas as posses solenes do colega Carlos Nina, reconduzido ao cargo de Ouvidor-Geral, e da colega Fátima Travassos, promovida ao cargo de Procuradora de Justiça.

A todos os empossados, nossos votos do melhor desempenho nesses novos horizontes.
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domingo, 18 de novembro de 2007

Pernambuco


Encerrado o intervalo do torneio esportivo, retomamos a lida.

Um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas foi a decisão [leia aqui] do Conselho Nacional de Justiça, atendendo consulta da Associação [Associação!] dos Magistrados de Pernambuco e da Juíza Inácia Nogueira de Paula, do Espírito Santo.


O tema também nos interessa: Como proceder quando não há candidatos habilitados para promoção por merecimento na primeira quinta parte da lista de antiguidade?


Os pernambucanos alertaram que o Tribunal promovia o pinçamento de magistrados em posição remota na lista de antiguidade, desrespeitando juízes em melhores colocações na lista de antiguidade, em afronta aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.


Sem tirar nem pôr, a necessária peleja contra o nefasto cangurismo.


Algumas almas menos puras poderiam agitar que não somos magistrados, e que não estamos sujeitos às decisões do Conselho Nacional de Justiça. Óbvio demais! [Baixe o original da decisão aqui.]


A questão inteligente é que o objeto da consulta não cuida de interpretar norma do regimento interno de um tribunal, nem da lei orgânica da magistratura, mas tão-somente da mesma e única Constituição Federal, na alínea “b”, do inciso II, do artigo 93.


“b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;”


Esse dispositivo nos pertence por força do § 4º, do artigo 129, da CF: “Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93.”


A Constituição Federal não é uma para Pernambuco, outra para o Maranhão; uma para o CNJ, outra para o CNMP; uma para juízes, outra para promotores; uma para cangurus, outra para caçadores de cangurus. Se não é assim, por qual razão, até aqui, em certas “promoções” por merecimento, colegas do Conselho Superior do Ministério Público têm demonstrado asco aos soberbos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, e da moralidade, também?


A propósito, é bom relembrar quando foi que o Ministério Público começou a se livrar do nepotismo de funcionários com o qual se embriagara durante anos. Sem nenhuma mudança no texto constitucional, só começou a despachar, a contragosto, seus sobrinhos, irmãos, filhos, maridos, esposas, genros, noras e agregados, a partir do brado do CNJ, em outubro de 2005. Depois disso, tornou-se arauto, paladino da moralidade. [É melhor tarde do que mais tarde!]


Mas o nepotismo cangurista por quanto tempo vai sobreviver? Promover um colega em razão de seu parentesco com outros membros da instituição é um desrespeito para com o “promovido”, pois vai sempre ser lembrado como aquele que comeu a vaga de outro, e um desrespeito para com a instituição, que deveria ser mais ciosa de sua própria integridade.


Pelo menos no âmbito do Tribunal de Justiça do Maranhão, para gáudio dos colegas magistrados, a Presidente Madalena Serejo resolveu aplicar logo a decisão do CNJ. Os resultados positivos já foram colhidos na última sessão de promoções, dia 07/11.


Agradecemos aos colegas mineiros e gaúchos o apoio à campanha nacional contra o cangurismo. Agora, estamos na expectativa do apoio da Associação.... de Pernambuco.

sábado, 17 de novembro de 2007

Paraná - O Grande Campeão

Time master do Paraná

Os colegas do Paraná levam para casa os títulos de campeões nas categorias master, vencendo São Paulo por 2 x 1, e supermaster, vencendo Rio Grande do Sul por 2 x 0.

Na categoria livre, os colegas de São Paulo são os campeões. Superaram o Distrito Federal em 1 x 0.

Parabéns pelas conquistas. E aos colegas de todos os Estados a certeza de que guardarão esse torneio em suas melhores lembranças.

Louvores à AMPEM e à CONAMP pela organização. Vamos ao próximo!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Do tamanho da alma


[23:47] Uma competição. Só quem já disputou conhece a gangorra de ritos que a envolve. Alegria, drama, dor, comédia, felicidade, companheirismo, desespero, superação. Vivemos tudo isso em menos de 48 horas.

Nas três categorias, livre, master e supermaster, estamos eliminados. Na livre, o Amapá não entrou em campo e, pela interpretação do regulamento, a vaga coube ao Tocantins. No master, hoje à noite, batíamos São Paulo por 2 x 0, cedemos o empate e fomos consumidos nos pênaltis. No supermaster, à tarde, vencemos Mato Grosso do Sul por 2 a 1, mas os adversários da chave, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, de posse do nosso resultado, para não correrem riscos, fizeram o “jogo de compadres” do 0 x 0 que classificaria a ambos.

Não somos profissionais, não temos contratos ou patrocínios a defender, nem há prêmios milionários em jogo. É um torneio de congraçamento. Utilizamos nossas cotas de falhas, mas, também, é provável que os adversários tenham empolgado seus acertos.

Superadas as emoções que não queríamos tão perto ou tão cedo, deve sobrelevar-se a gratidão a todos os colegas que, superando limitações técnicas e físicas, tornaram esses dias mais cheios de vida, ricos das histórias que debulharemos no futuro, com todos os outros personagens: o Gonzaga, o Ricardo, o Serginho, o Joelson, além dos nossos familiares, que já tencionavam supor erráramos a profissão.

Ninguém perde. Há sempre um sorriso amigo para nos dizer: valeu! Pois “tudo vale à pena se a alma não é pequena”. E nossa vitória completa quando sorrimos de volta: valeu!


Valeu, galera!


Master avança

[13:24] Nosso Master empatou com o Pará em 1 gol, hoje pela manhã. Ontem, ganhou pontos do Piauí por WO. Está na próxima fase. O Força Livre tem sua "missão impossível", logo mais às 16 horas: golear o Amapá. Vale a torcida.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Na raça!

Parabéns aos colegas do Supermaster. Jogo com muita garra! Pela manhã 2 x 2 contra os gaúchos. À noite, 3 x 3 contra os cariocas. A torcida fez a diferença. Amanhã à tarde enfretaremos o Mato Grosso do Sul, em busca da classificação.

Do torneio

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Ripa na chulipa!


VI Torneio de Futebol Society do Ministério Público

15, 16 e 17 de Novembro de 2007 – Na sede da AABB e da AMPEM


Nesta quinta, sexta e sábado: futebol. Acontece em São Luís o VI Torneio de Futebol Society do Ministério Público. Realização AMPEM - CONAMP. Os jogos serão disputados na sedes da AABB e da AMPEM, nas categorias livre, master e supermaster. Detalhes no site da AMPEM.


A cerimônia de abertura será na AABB, nesta quinta (15), a partir das 07:30h. O encerramento será na AMPEM, no sábado (17), a partir das 19:00 horas.


No ano passado, no Rio Grande do Sul, o Maranhão disputou nas categorias livre e master. Neste ano, sob o comando do técnico Ricardo Alves, disputará em todas três.


Nossas boas vindas aos atletas visitantes. Que vençam os melhores!


JOGOS DE QUINTA-FEIRA (15):


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Categoria Livre

Local: Campo 02 da AABB


01

09:00

A

MA

1

x

0

TO

02

10:10

A

SP

6

x

0

ES

03

11:20

B

CE

4

x

3

AP

04

16:00

B

GO

1

x

1

RO

05

17:10

A

MA

1

x

3

CE

06

18:20

A

TO

10

x

2

AP


Local: Campo 03 da AABB


07

09:00

C

RS

1

x

1

MS

08

10:10

C

MT

4

x

2

PB

09

11:20

D

DF

3

x

0

SC

10

16:00

D

GO

1

x

1

RO

11

17:10

C

RS

7

x

0

PB

12

18:20

C

MS

3

x

3

MT


------------------------------------------------------------------------------

Categoria Master

Local: Campo 01 da AABB


01

08:00

A

PA

W

x

O

PI

02

09:00

B

DF

2

x

2

AP

03

10:00

C

MG

3

x

2

CE

04

11:00

D

ES

0

x

8

RJ

05

12:00

E

AM

W

x

O

MT

06

15:00

A

MA

W

x

O

PI

07

16:00

E

PR

4

x

1

AM

08

17:00

B

SC

2

x

1

DF

09

18:00

C

SP

4

x

1

CE

10

19:00

D

RS

2

x

1

RJ

11

20:00

E

PR

W

x

O

MT


--------------------------------------------------------------------------------

Categoria Supermaster

Local: Campo da AMPEM


01

09:00

A

MA

2

x

2

RS

02

09:50

A

RJ

5

x

1

MS

03

16:00

B

ES

1

x

4

MG

04

16:50

C

PR

1

x

1

SP

05

17:40

A

RS

2

x

0

MS

06

18:30

A

MA

3

x

3

RJ


sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Linha direta

Nessa quarta (07/11), encaminhamos fax aos colegas Francisco Barros e Suvamy Meireles, no seguinte teor:

Caro Dr. Francisco,
Ontem, telefonei para me congratular pelo seu gesto em decidir a promoção da colega Fátima Travassos. Sem querer entrar nos motivos que o levaram àquela decisão, não posso deixar de passar a oportunidade de registrar esse fato.

E não porque eu tivesse qualquer razão pessoal para torcer pela promoção da colega, que não a razão institucional, repousada no fato de que, dentre os inscritos não havia nada que a fizesse desmerecer e, nessa condição de igualdade, o Parágrafo único, do artigo 4º, da resolução nº 02/2005, do CNMP, indica a escolha do mais antigo na entrância.

Lamentavelmente, na promoção a seguir o egrégio Conselho deu mais um exemplo de respeito ao nepotismo.

Ao tempo em que me congratulo, registro o pensamento de que o administrador deve temer menos aqueles que o criticam de forma clara, direta e aberta, do que os falsos amigos e colaboradores que o apunhalam pelas costas.

Mirador, 07/11/2007


Caro Dr. Suvamy,
Quero congratular-me com o colega pelo posicionamento adotado na penúltima reunião do Conselho Superior em que alguns conselheiros censuravam a presença de promotores nas reuniões do Conselho quando não estivessem inscritos em alguma demanda perante o mesmo.

Pelo que fui informado, a posição defendida pelo colega se mostra mais adequada aos interesses da Instituição. O promotor de justiça, desde que não prejudique o desempenho de suas atribuições no órgão de execução, pode participar dos eventos em que se discutam interesses que, de um modo ou de outro, tenham repercussão na vida institucional.

Alguns conselheiros, lamentavelmente, às vezes, parecem esquecer que um dia foram simples promotores.

Mirador, 07/11/2007
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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Isso é natural?


O responsável pelo “provedor” internet de Mirador disse: não tem jeito. Um certo “proxy” impede que o "firefox" abra o editor do blog e publique tabelas. Assim, resolvemos divulgar os votos dos Conselheiros sem esse formato. Em São Luís, faremos a atualização com tabelas. [Obs. Atualizado, com tabelas, em 10/11, 10:30. Nomes abreviados para ajuste ao espaço]
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Na sessão do Conselho Superior, nesta segunda (05/11), foi promovida a colega Fátima Travassos, para a 3ª Procuradoria Criminal e, o colega Alexandre Rocha, para a 3ª Promotoria de Açailândia. Ela era a mais antiga entre os inscritos; ele era o sexto.
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A votação para a 3ª Procuradoria Criminal:
1) votação dos remanescentes Maria Luíza e Jorge Avelar

Eliza

Suvamy

Selene

Terezinh

Paulo

Rita

PGJ

MLuíza

MLuíza

MLuíza

MLuíza

-

MLuíza

-

-

Avelar

Avelar

Avelar

Avelar

-

Avelar


2) votação dos outros inscritos:

Eliza

Suvamy

Selene

Terez

Paulo

Rita

PGJ

Fátima

Fátima

Fátima

Fátima

Orfilen

Orfilen

Fátima

Otávio

Mariléia

Mariléia

Orfilen

Coelho

Coelho

Orfilen

-

-

Orfileno

-

Otávio

Otávio

-


Resultado: Integraram a lista tríplice: os colegas Fátima Travassos, Maria Luíza e Jorge Avelar, empatados em 5 votos. Fátima Travassos foi promovida por ser a mais antiga.
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Contraponto 1: O que comentavam há dias: Jorge Avelar era candidato da Procuradoria; Maria Luíza, da Corregedoria. Votados como remanescentes, terminaram empatados, com vantagem para Maria Luíza, por ser mais antiga que Jorge Avelar. Ao dar o último voto, a opção era entregar a vaga para a “adversária” e deixar o amigo envergonhado ou “...”. A segunda opção foi acertada não porque tenha derrotado alguém, mas porque (mesmo que tenha sido sem querer) premiou o merecimento de Fátima Travassos, que, se não era maior, com certeza não era inferior ao dos outros concorrentes. A mais antiga entre os inscritos (cf. Parágrafo único do artigo 4º, da Resolução nº 02/05, do CNMP). De quebra, o Colégio de Procuradores se revigora com uma colega conhecida pela sua disposição de luta e compromisso com o Ministério Público.
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Pergunta-se. Mas, em vez de promoção por merecimento, com base nos critérios objetivos fixados pelas resoluções tais e quais, tudo isso não deveria ter um outro nome?
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A votação para a 3ª Promotoria de Açailândia:
1)
votação dos remanescentes Celso Coutinho e Alexandre Rocha

Eliza

Suvamy

Selene

Terezinha

Paulo

Rita

PGJ

Alex

Alex

Alex

Alex

Alex

Alex

Alex

-

-

Celso C

-

Celso C

-

Celso C


2) votação dos outros inscritos:

Eliza

Suvamy

Selene

Terezin

Paulo

Rita

PGJ

Jerusa

Jerusa

Jerusa

Emman

Emman

Flávia

Eveline

Carla

JMárcio

Emma

Eveline

JMárcio

Eveline

JMárcio

JMárc

Frank

Carla

JMárcio

Carla

Jerusa

Jerusa


Resultado: Integraram a lista tríplice os colegas Alexandre com 7 votos, Jerusa e José Márcio com 5 votos. O colega Alexandre Rocha foi promovido.

Contraponto 2: Quase todos os promotores davam por certa a promoção do colega Celso Coutinho, pois já havia figurado em quatro listas de merecimento, votadas por esse mesmo Conselho Superior. Por qual razão o Conselho não votaria nele, agora? Houvesse figurado nesta e teria sido promovido automaticamente, mesmo que não fosse o mais votado. Por qual razão quatro (Eliza, Suvamy, Terezinha e Rita) não votaram nele ? Com a palavra os conselheiros. Eis algumas opções:

(a) ele fez muita coisa errada no último fim de semana;
(b) ele, secretamente, pediu para não ser votado;
(c) conselheiros tiveram surto amnésico inexplicável;
(d) deu muito azar, é um cara sem sorte;
(e) a cobiça estava com fome (cangurugonha);

Repergunta-se. Mas, em vez de promoção por merecimento, com base nos critérios objetivos fixados pelas resoluções tais e quais, tudo isso não deveria ter um outro nome?

"Nós vos pedimos com insistência: não digam nunca - Isso é natural. Sob o familiar, descubram o insólito. Sob o cotidiano, desvelem o inexplicável. Que tudo o que é considerado habitual provoque inquietação. Na regra, descubram o abuso, e sempre que o abuso for encontrado, encontrem o remédio." Bertold Brecht
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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Maquiavel e o Príncipe

Os sonhos são terreno de mistérios. Decifrá-los, conferiu a José poder e prestígio entre faraós, alimentou fogueiras da Inquisição, ajuntou polêmicas freudianas e, até hoje, rende cobres a doutores e falastrões. Na madrugada deste domingo, enquanto o despertador não tocava, fui consumido por cenas que me agitavam qual pesadelo. Recordo-as, mais ou menos, assim:


“No final de uma estrada havia uma casa com sete janelas. Sete rostos que se mimetizavam, às vezes mais. Confundiam-se em vozes, anunciavam repartir despojos, encenavam gestos. Pareciam amigos. Suspiravam como inimigos. Ao centro, uma jóia fulgurante: a alma da disfarçada contenda, após um ímprobo acordo rompido na repartição da res. Um conciliábulo inconcluso. A desconfiança como princípio, a traição recíproca como trunfo. Um jogo de cartas, qual pôquer viciado. Em volta, olhares curiosos, temores e orações. Um São Judas Tadeu debulhado em pares de sôfregas mãos. Bicas de suores e vertigens latejantes. Cada lance de cartas soava um tiro no peito. Não se esgrimia gesto em vão. Nenhum dos banqueiros queria entregar o jogo. Quando tudo parecia perdido, o fraco se fez forte em sua vingança. Não se houve com o tesouro, mas não o perdeu por completo. Bem onde doía a traição remoeu-se em silêncio maquiavélico “vade retro: se não o levo, não me tomas, outrem o desfrutará”. E atirou a jóia aos pés de Lúcia, Jacinto e Francisco. Os pastorinhos levaram-na até a mulher que se retirava feliz com o presente inesperado. Depois das adagas fincadas e da pedra perdida, os sorrisos de conveniência ficaram contidos, anunciando secretos verás. Mais adiante, a cena angelical de uma mãe dando papa ao filhinho, fazia crescer a esperança num mundo de igualdade, sem nocivos privilégios, em que cada um vale aquilo que conquista pelo seu próprio trabalho. Um pouco antes de tudo, porém, uma peça inspirada em Shakespeare, com toques de Nelson Rodrigues, revelava um tratado sobre a hipocrisia dos falsos julgadores. Alguma pichação meio apagada, numa parede lateral da cena, fazia lembrar Rui Barbosa “de tanto... triunfar as nulidades”. O despertador tocou e acordei balbuciando “de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Vencidos os ritos matinais, um pouco depois, já encarava as seis horas de asfalto rumo a Mirador. Hoje, só um pouco de literatura. Amanhã, quando tivermos detalhes, faremos a postagem sobre a sessão do Conselho Superior. Ao que soubemos, a colega Fátima Travassos foi promovida para a 3ª Procuradoria Criminal e o colega Alexandre Rocha para a 3ª Promotoria de Açailândia. A remoção para João Lisboa foi outra vez adiada.
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sábado, 3 de novembro de 2007

Campanha Nacional


CANGURISMO NUNCA MAIS!

Canguru – vem de um idioma australiano e significa não sei. Uma das características do animal é dar saltos espetaculares (cf. Aurélio).


Cangurismo – ocorre quando um promotor "de justiça" é promovido dando um salto desrespeitoso sobre colegas com igual ou maior merecimento que ele. É uma variação do nepotismo, para beneficiar parentes ou afilhados políticos.


Cangurulheiro – é o conselheiro que cria o promotor canguru. Costuma usar óleo de peroba. Nas eleições para o Conselho se apresenta com falso discurso de igualdade.


Caguruzite – doença que faz um promotor acreditar que tem direito divino de passar a perna nos colegas; o mesmo que canguruíte.


Cangurufobia – sentimento de repulsa ao cangurismo. Sustenta a extinção completa desse sistema nepótico.


Cangurufilia – sentimento de simpatia pelo cangurismo. Defende o canguru, com segundas intenções, a de ser agraciado por este e por seu cangurulheiro.


Cangurugonha – é a vergonhosa combinação prévia, ou a reunião feita por cangurulheiros, para definir o canguru da vez.


Na origem, a palavra canguru quer dizer não sei. No cangurismo, ao contrário, quando um promotor canguru salta desrespeitosamente sobre seus colegas, sempre se sabe: ou é esquema familiar ou político.


Participe da Campanha Nacional “Cangurismo Nunca Mais!. É muito simples. Não adote um canguru. Não alimente a canguruzite. Não inocente um cangurulheiro. Combata a cangurufilia. Repudie a cangurugonha. Valorize a democracia. Clame por isonomia. Exija respeito para todos os colegas. Aplauda a justiça.


Um Ministério Público justo depende mais de atitudes que de silêncios.


Obs.: Nesta segunda (05/11), reunião extraordinária do Conselho Superior. Na pauta, entre outros, a promoção para a 3ª Procuradoria Criminal e a promoção para a 3ª Promotoria Cível de Açailândia. Há um cheiro forte e repugnante de cangurismo no ar.

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